Felipe Gazzoni esteve em campo em oito partidas do Capitão América no Mato-grossense.
Todo jogador precisa passar por adversidades para seguir firme na carreira. O lateral-esquerdo Felipe Gazzoni da Academia é diabético e segue uma dieta diferente dos demais atletas. Isso não impede o atleta de ser um dos principais destaques do time, que inicia neste sábado a busca por uma vaga na semifinal do Campeonato Mato-grossense.
“Descobri esse problema de saúde com 18 anos quando saí do Bahia. Meu pai tem, então é hereditário, e fui direto para a insulina. No começo é um baque, mas hoje em dia tudo se controla na alimentação. Todo atleta precisa ter cuidado com a alimentação e eu preciso ter ainda mais. O importante é que dentro de campo não me atrapalha”, desabafou Gazzoni.
Apesar de ter apenas 21 anos é rodado e passou por times grandes do futebol brasileiro. Começou bem novo em Erechim – sua cidade natal – depois jogou dois anos na base do Bahia. Ficou pouco tempo na Chapecoense, e depois foi para o Bangu, onde disputou a Série D do Brasileiro. Defendeu na sequência o Ypiranga-RS, e por fim esteve no Inter de Lages antes de chegar à Academia. Gazzoni tem sido uma espécie de coringa no time comandado pelo Edilson Junior.
“Minha origem é lateral-esquerdo, mas atuo também no meio-campo. O professor Edilson gostou muito da minha intensidade, então resolveu me colocar no meio-campo. Agora por questões táticas estou de volta como lateral. Me sinto bem nas duas posições, gosto mesmo é de estar entre os 11 que iniciam a partida”, afirmou.
Com o objetivo de chegar na primeira semifinal de sua história, a Academia recebe o Operário neste sábado, às 15h30, no estádio Luthero Lopes, para iniciar a disputa por uma vaga entre os quatro melhores do Mato-grossense. A partida terá transmissão da TV Centro América.